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COP 22: QUE INTERPRETAR PARA MOÇAMBIQUE?

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COP 22: Que Interpretar para Moçambique? COP22 é a designação que se deu para a Conferência das Nações Unidas Sobre o Clima, também referenciada como conferencia das partes número 22 (para mais subsídios, veja o artigo anterior: Cop21 Cop 22 e outras siglas (assuntos e termos) usadas em conferências internacionais sobre o clima). A COP22 aconteceu no mês de Novembro, em Marrocos, Marraquexe. O presente artigo visa perspectivar como as principais deliberações tomadas em Marraquexe podem afectar a Moçambique. Primeiramente, é importante que se exponha os principais assuntos debatidos em Marraquexe para depois, se efectuar a interpretação dos mesmos sob o “angulo de visão de Moçambique”. Comecemos pela área de finanças , onde os países mantiveram o compromisso de até 2020 contribuir com cerca de 100 biliões de dólares para fortificar as instituições pró-climáticas. Em seguida, acerca do Fundo de Adaptação , houve pouca evolução, visto que adiou-se a discussão – propriamente d

O SUCESSO DOS DISCURSOS DEMAGÓGICOS EM TEMPOS DE ELEIÇÕES: BREVE RETROSPECTIVA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NORTE-AMERICANAS DE 2016

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Realizaram-se no dia 8 de Novembro de 2016 as 58ªs (quinquagésima oitavas) eleições presidenciais nos Estados Unidos da América (EUA), que opuseram os candidatos dos partidos Republicano e Democrático, Donald Trump e Hilary Clinton, respectivamente. Adicionalmente concorreram outros candidatos mas, sem grande expressão. É dessas eleições que o presente texto se predispõe à abordar. Especificamente, sobre como o candidato republicano saio vencedor quando as projeções indicavam que pela primeira vez na história da “terra das oportunidades” se teria uma mulher como presidente. O conceito de demagogia foi escolhido para compreender essa vitória um tanto quanto inesperada de Donald Trump. Demagogia é percebida como o uso de argumentos popularistas e emotivos para conseguir obter ganhos políticos; ademais, os discursos são muitas vezes infundados ou pouco materializáveis. Aqui, nos despimos da visão pejorativa que o termo carrega. Donald Trump usou a demagogia, argumentos falaci

COP21, COP22 E OUTRAS SIGLAS (ASSUNTOS E TERMOS) USADAS EM CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS SOBRE O CLIMA

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É recorrente o uso da sigla COP21 referindo-se à conferência internacional sobre o clima e meio ambiente que teve lugar na França, no ano transacto (de 30 de Novembro à 11 de Dezembro). Adicionalmente, se publicita acerca da COP22 à acontecer em Marrocos, Marraquexe, no próximo mês de Novembro – de 7 à 18. O que significa COP21? COP22? INDC ou ADP? É sobre isso que o presente artigo se propõe à debruçar. Os debates internacionais sobre o clima não são novos na relação entre os povos do mundo, nos fora de diálogo internacional. Desde a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) – após o fim da Guerra Fria – o clima e o meio ambiente já ocupavam um espaço na agenda dos países; nos séculos precedentes também se discutira sobre o clima, embora em reduzido escopo. Entretanto, com o advento das Mudanças Climáticas, o fim da Guerra Fria e a Conferência de Quioto, o clima, ambiente e assuntos relacionados à estes, antes considerados transversais, passaram a ocupar lugar fulcral na

Floresta de Miombo (em Moçambique)

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  Miombo, é um nome tipicamente africano, de origem bantu, que serve para designar uma categoria de árvore. Ademais, nalguma literatura, miombo é usado para designar de forma genérica as florestas compostas, totalmente ou maioritariamente, por esse tipo de árvore. Cientificamente, a árvore conhecida por miombo chama-se Brachystesia, que é um género botânico da família Fabaceae/Leguminosae, uma das maiores famílias botânicas – ocorrem em quase todos continentes com exceção das zonas antárticas e árticas, e algumas ilhas – existentes no planeta terra. A floresta de miombo marca sua presença, particularmente, na região austral de África, desde a República Democrática do Congo, passando por Angola, Zâmbia, Zimbabwe, chegando até ao Botswana e África do Sul, mas não se limitando à estes países. No entanto a ocorrência não é simétrica em todos estes países, variando de acordo com as condições humanas e naturais que se oferecem nos diversos territórios dessa parte de África. Int

OCEANOS e sua relação com o meio ambiente

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O presente artigo surge em resultado da comemoração do dia mundial dos Oceanos, celebrado a 8 de Junho de 2016. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2008, considerando o dia 8 de Junho como Dia Mundial dos Oceanos, oficialmente. Entretanto, a celebração dos oceanos teve origem na Conferência da ONU sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. Para os anos de 2015 e 2016 se escolheu como tema de celebração do dia 8 de Junho “Oceanos Saudáveis, um Planeta Saudável”. Os oceanos mantêm uma relação estreita com o meio ambiente, natureza. Veja-se que, por um lado, os oceanos ocupam dois terços do planeta terra, onde os seres humanos vivem, “e por meio da interacção com a atmosfera, litosfera, e biosfera, têm um papel importante nas condições climatéricas do planeta. Por outro lado, os oceanos não são apenas o habitat de um vasto número de plantas e animais, mas também fornecem comida, energia, oxigénio e múltiplo

Malásia e as mudanças climáticas. Exemplo para Moçambique

Malásia e as mudanças climáticas. Exemplo para Moçambique Malásia pretende reduzir sua emissão de carbono, e assim ajudar a combater a mudanças climáticas. A pretensão é de cortar em 40% a emissão de carbono, até 2020. Melaka é um dos Estados mais pequenos da Malásia e, também, património cultural da Humanidade, designado pela UNESCO ( United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization ) – Organização das Nações Unidas Para a Educação, Ciência e Cultura. Este Estado tem verificado um grande crescimento urbano e desenvolvimento, contudo, uma preocupação emerge: altos níveis de poluição. Houve, durante muitos anos, construções ao longo do rio Melaka. Essas construções, causaram danos ambientais nas águas do rio, por conseguinte, foi necessário um investimento de 107 milhões de dólares norte-americanos para limpar as águas, durante 15 anos. Em 2014, Malásia verificou as piores cheias causadas pelo excesso de desflorestação e mudanças climáticas. Sendo outro fact