OCEANOS e sua relação com o meio ambiente
O presente artigo surge
em resultado da comemoração do dia mundial dos Oceanos, celebrado a 8 de Junho
de 2016. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em
2008, considerando o dia 8 de Junho como Dia Mundial dos Oceanos, oficialmente.
Entretanto, a celebração dos oceanos teve origem na Conferência da ONU sobre
Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. Para
os anos de 2015 e 2016 se escolheu como tema de celebração do dia 8 de Junho “Oceanos
Saudáveis, um Planeta Saudável”.
Os oceanos mantêm uma
relação estreita com o meio ambiente, natureza. Veja-se que, por um lado, os
oceanos ocupam dois terços do planeta terra, onde os seres humanos vivem, “e
por meio da interacção com a atmosfera, litosfera, e biosfera, têm um papel
importante nas condições climatéricas do planeta. Por outro lado, os oceanos
não são apenas o habitat de um vasto número de plantas e animais, mas também
fornecem comida, energia, oxigénio e múltiplos recursos aos seres humanos. (…)
Os oceanos são ainda o principal regulador térmico do planeta, absorvendo mais
de um quarto do dióxido de carbono libertado pelas actividades humanas” (www.calendarr.com)
Desse modo, os oceanos
fornecem serviços distintos ao ecossistema, desde a retenção do dióxido de
carbono até a reciclagem e armazenamento de poluentes, passando pelo fornecimento
de grande parte do oxigénio disponível no planeta terra. É nos oceanos e mares (porções
menores dos oceanos) onde se encontram os fitoplânctons, seres que atuam na
produção de parte do oxigénio do planeta. Além do ecossistema, recursos
minerais importantes, também são retirados do oceano, como, por exemplo, mas
não limitado, o petróleo, o gás natural, o magnésio, o bromo ou as algas;
produtos esses que, em última instância, são de grande contributo para a
economia dos países que os possuem. Por seu turno, quanto a alimentação, por
exemplo, os oceanos são uma fonte diversa de produtos alimentares – os frutos
do mar, mariscos. Outros produtos de destaque são o bromo e o cloreto de sódio,
talvez dos produtos oceânicos que mais se consomem, este último.
Note-se que, segundo a
Agência das Nações Unidas Para a Ciência Educação e Cultura (UNESCO, sigla em
inglês), dois terços da população mundial, vive actualmente a menos de 50km do
mar. Clara evidência da importância dos oceanos para as nossas vidas. Outro
factor, não menos importante, é relativo à percentagem de água, isso é, os
oceanos somam 97% do total de água existente no planeta terra. Talvez seja por
essa percentagem que, os oceanos são das principais vias de transporte de
mercadorias a volta do nosso planeta.
Moçambique
e o Oceano Indico
Moçambique, nosso país,
é banhado em toda sua extensão terrestre pelo Oceano Indico, por conseguinte é
agraciado pelos recursos advindos desse facto. Em resultado desse fenómeno,
Moçambique tem descoberto quantidades significativas de gás natural e petróleo
na bacia do Rovuma, o que fortifica o Produto Interno Bruto (PIB) e,
consequentemente, o crescimento da economia nacional. Daí, podendo ajudar no
desenvolvimento do país. A instalação da Central Eléctrica Flutuante, em
Nacala, é mais uma amostra dos benefícios de se ter um oceano banhando o país. Quanto
a alimentação, Moçambique também beneficia-se do Oceano Indico, comercializando
camarão de qualidade e exercendo a pesca de atum e diversos mariscos, no mesmo
oceano, por exemplo. No que toca a densidade populacional, em Moçambique, as
províncias costeiras são das mais populosas, como de costume em países banhados
por algum oceano. Economicamente, Moçambique ainda beneficia-se do uso do
oceano Indico como plataforma de transporte de mercadorias, quer importando
assim como exportando produtos para outros continentes. Percebe-se então, a
importância do Oceano Indico para nós moçambicanos em particular, e para o
mundo em geral. De tal forma, importa que se desenvolvam actividades de
preservação dos oceanos.
Como
ajudar na preservação dos oceanos
Existem muitas
actividades que possam contribuir para a preservação dos oceanos. No entanto,
podemos mencionar três ou quatro que, com facilidade alcançamos resultados
visíveis. São elas:
- Não deitar lixo nos
oceanos, principalmente os contento óleos ou produtos químicos, porque esses
intoxicam os animais e plantas marinhas;
- Manter os espaços
próximos aos oceanos (praias, estradas, pontes…) limpos e com construções bio
agradáveis;
- Controlar as
embarcações que navegam nos oceanos, sob risco das mesma deixarem poluentes ou
efectuarem a pesca e uso dos recursos marinhos de forma desmedida.
Para finalizar, urge a
necessidade de discriminar os oceanos existentes, até aqui conhecidos pelo
homem:
Oceano Pacífico – que
banha a costa ocidental das Américas e, também, a costa oriental da Oceânia,
adicionalmente, alguns países do sul e oriente da Ásia (separa Ásia e Oceânia
das Américas).
Oceano Atlântico – que
banha a costa oriental das Américas e caraíbas e, de igual modo, banha a costa
ocidental africana e parte considerável da europa (separa as Américas da
eurásia e da África)
Oceano Indico – que
banha a costa oriental africana e, da mesma forma, parte da costa australiana e
de alguns países asiáticos (banha o sul da asia e separa África e Austrália).
Oceano (Glacial) Antárctico
– que banha a Antártica (circunda a Antárctida).
Oceano (Árctico) – que
banha parte da Groelândia, norte da Europa e norte de Rússia (banha o polo
norte, porções da América do norte e eurásia).
Por:
Amade
Casimiro Nacir
Para mais informações,
visite:
www.calendarr.com
Onde retirou-se parte
considerável das informações expostas acima.
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