Malásia e as mudanças climáticas. Exemplo para Moçambique
Malásia e as mudanças climáticas. Exemplo
para Moçambique
Malásia
pretende reduzir sua emissão de carbono, e assim ajudar a combater a mudanças climáticas.
A pretensão é de cortar em 40% a emissão de carbono, até 2020. Melaka é um dos
Estados mais pequenos da Malásia e, também, património cultural da Humanidade,
designado pela UNESCO (United Nations
Educational, Scientific and Cultural Organization) – Organização das Nações
Unidas Para a Educação, Ciência e Cultura. Este Estado tem verificado um grande
crescimento urbano e desenvolvimento, contudo, uma preocupação emerge: altos
níveis de poluição.
Houve,
durante muitos anos, construções ao longo do rio Melaka. Essas construções, causaram
danos ambientais nas águas do rio, por conseguinte, foi necessário um
investimento de 107 milhões de dólares norte-americanos para limpar as águas,
durante 15 anos. Em 2014, Malásia verificou as piores cheias causadas pelo
excesso de desflorestação e mudanças climáticas. Sendo outro factor, o aumento
do nível das águas do oceano que tem invadido a costa do país. Houve também, um
dos piores nevoeiros na Malásia, causando problemas de respiração em pessoas
que viviam em regiões afectadas.
Em
resposta, o Governo Estatal de Melaka baniu, a partir de Janeiro, o uso de take-away para comida, fabricado de plástico.
Adicionalmente, o Estado tem aumentado o número de autocarros eléctricos e estacões
não cobráveis para proprietários de carros eléctricos. Outro fenómeno é, a
alocação de 285 milhões de dólares norte-americanos para projectos verdes, nos
próximos cinco anos. Nacionalmente, o governo espera gastar mais de 700 milhões
de dólares norte-americanos anualmente, até 2017.
Reflexão para Moçambique
Moçambique
é um país em franco desenvolvimento, por isso, não é realístico exigir que se
gaste somas avultadas de dinheiro em patrocínio à questões ambientais. Todavia,
pode-se investir em campanhas publicitárias e de informação sobre cuidados a
ter com o ambiente. Isso porque, Moçambique é um país costeiro e, se não tomar
medidas proactivas, pode verificar cheias incomuns em zonas baixas das cidades
situadas na costa. Aliás, um exemplo factual é o sucedido semanas atrás na
cidade da Beira – Cheias.
Além
do que se está a fazer, a nível central, cada cidadão pode ser responsável
pelos cuidados na protecção do ambiente. Esses cuidados são sempre possíveis de
os praticar, desde que se deseje. Isso é, podemos prestar atenção sobre o
impacto das nossas acções ao ambiente. Desse modo, vamos contribuir para não
chorar em consequência dos desastres naturais.
Portanto,
Moçambique pode sempre tirar ilações das políticas globais de combate às
mudanças climáticas. As políticas podem ser operacionalizadas à realidade moçambicana
para melhor funcionamento. Assim, estaremos em paralelo as sinergias globais de
combate as mudanças climáticas.
Matéria
original: Climate Change: Malaysia takes lead in cutting carbon – AlJazeera,
por
Sohail Rahman, 24/04/2016.
Interessante e inspirador... Vou te obrigar a fazer uma entrevista para a tese. Kkkkk
ResponderEliminarInteressante e inspirador... Vou te obrigar a fazer uma entrevista para a tese. Kkkkk
ResponderEliminarSubscrevo integralmente e aproveito para reforçar algumas questões que não se podem deixar de fora nas opiniões sobre as lições para Moçambique, sendo elas, as diferenças de clima entre Malásia e Moçambique (ligeiramente diferente)e as Prioridades para desenvolvimento, que prefiro designar hierarquização estratégica das necessidades.
ResponderEliminarNo mesmo contexto que te referias, acredito que haja algum fundo para estas questões, por parte do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural e se houver realmente, é tempo destas informações serem publicadas e abertos debates sobre as prioridades a atacar neste sector para melhor encarar os compromissos ambientais nacionais e internacionais.
Subscrevo integralmente e aproveito para reforçar algumas questões que não se podem deixar de fora nas opiniões sobre as lições para Moçambique, sendo elas, as diferenças de clima entre Malásia e Moçambique (ligeiramente diferente)e as Prioridades para desenvolvimento, que prefiro designar hierarquização estratégica das necessidades.
ResponderEliminarNo mesmo contexto que te referias, acredito que haja algum fundo para estas questões, por parte do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural e se houver realmente, é tempo destas informações serem publicadas e abertos debates sobre as prioridades a atacar neste sector para melhor encarar os compromissos ambientais nacionais e internacionais.