Mensagens

A mostrar mensagens de 2019

PORQUÊ O MEIO AMBIENTE É UMA ÁREA TRANSVERSAL?

ACaNa, Luqman Al Hakim Neste texto, procuro expor a ideia de transversalidade do meio ambiente. Isto é, discutir os elementos que fazem com que consideremos o meio ambiente como uma área transversal. Primeiramente, é importante lembrarmos a definição de transversal. É transversal, tudo o que atravessa vários componentes e lhes faz um sistema, não importando a funcionalidade ou não deste último. Por exemplo, uma discussão transversal é aquela que discute aspectos relacionados a política, economia, agricultura, etc. não se limitando em apenas uma área especifica.  Seguidamente, é importante voltar ao conceito de meio ambiente. Em linguagem simples, meio ambiente é tudo aquilo que nos rodeia. Existe um aspecto muitas vezes negligenciado neste conceito, que na verdade subdivide-se em dois: por um lado, nós somos rodeados por elementos naturais, que não foram produzidos pelo homem, como por exemplo, oceanos, montes, terra, etecetera.; por outro lado, somos também rodeados por eleme

DESAFIOS DE INTEGRAÇÃO POLÍTICA EM AFRICA: COMO O G-5 SAHEL SE INSCREVE NO QUADRO DA MULTIPLICIDADE DE BLOCOS INTEGRATIVOS NA ÁFRICA OCIDENTAL?

                                                                          Texto escrito por  NACIR Amade Casimiro,  a 28 fevereiro de 2019 e actualizado a 07 de outubro de 2019 .    O objectivo deste texto é de reflectir sobre como a emergência do G5 Sahel (grupo dos 5 do Sahel) se inscreve no processo de integração política na África Ocidental. É axiomático que a integração política é uma aposta de muitos países africanos, incluindo os localizados na África Ocidental. Esta constatação encontra seus fundamentos no número de Organizações Internacionais (O.I), doravante tratadas por organizações ou OI, existentes em África: 11 segundo a revista Jeune Afrique (www.jeuneafrique.com) .  Desse modo, duas ideias iniciam esta discussão . A primeira considera que o G-5 Sahel é resultado do forte engajamento dos Estados da África Ocidental para realizar integração política. A segunda considera que o G-5 Sahel é um exemplo da fraqueza das integrações políticas que já existem nessa região

SUSTENTABILIDADE FORTE VIS-A-VIS SUSTENTABILIDADE FRACA: COMO SE SITUAR?

Neste relativamente curto ensaio acerca da sustentabilidade, procuro expor o conceito de Sustentabilidade no quadro da Economia Política do Desenvolvimento Sustentável (EPDS). O conceito de sustentabilidade é usado inadvertidamente em vários ramos de produção de saber, a título ilustrativo, no ramo da ecologia, da política, das finanças, ou mesmo da informática. Mesmo que este conceito conserve suas principais características quando é usado pelos vários ramos de saber, tem existido algumas subtilidades que importam mencionar. Assim, neste ensaio, começarei por expor o conceito de sustentabilidade comumente aceite no âmbito da EPDS; de seguida, vou explorar os aspectos que julgo importante no quadro da distinção entre as duas abordagens que existem acerca da sustentabilidade em EPDS: Sustentabilidade Forte e Sustentabilidade Fraca, o centro do presente ensaio. Depois, explorarei os pontos de contacto entre estas duas abordagens e, finalmente fornecerei o meu ponto de visão acerca da s