Exploração de areia ameaça sustentabilidade ambiental na Província de Maputo





Recentemente, órgãos de informação nacional, efectuaram reportagens denunciando a exploração indevida de areia no bairro de Michafutene, na Província de Maputo. Tal exploração é levada a cabo pela empresa Milhulamete num espaço de 700 hectares. A mesma empresa – Milhumamete – tem, segundo o Boletim da República datado de 2 de Agosto de 2000, III Série, Número 31, por objectivo efectuar plantações, manter e conservar recursos florestais, entre outras actividades comerciais que, paradoxalmente, não envolvem o uso da terra para exploração de areia e consequente criação de areeiro.
A exploração de areia naquela área é no mínimo alarmante, considerando que a licença que pode justificar possível exploração expirou-se em Setembro de 2014. A referida licença fora concedida à Administração Nacional de Estradas (ANE), pelo Governo da República de Moçambique, através do Ministério dos Recursos Minerais, registada sob o número 5809 AMC.
Ademais, outro factor crítico inerente a existência desse areeiro, é o facto de o local onde se está explorar a areia ser considerado como espaço de plantação de eucaliptos. Urge assim, a necessidade de maior fiscalização das explorações de todo tipos, que envolvam o uso da terra, sobretudo. Tal necessidade deriva do facto de situações semelhantes poderem provocar a médio e longo prazo, erosões e ou eventualmente deslizamentos de terra.

Fonte: http://www.miramar.co.mz/Noticias/Suposto-crime-ambiental-no-Grande-Maputo

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