As manifestações da Globalização Económica nos Estados-Membros da SADC
Autor: Leovigildo Massingue, dr. (massingueleovigildo@gmail.com)
Ano: 2023.
Artigo estruturado com base na Monografia de Conclusao de Curso de Relacoes Internacionais, na Universidade Sao Tomas, no ano de 2022, subordinada ao tema “Influência da globalização no desenvolvimento económico dos Estados da região da SADC: análise da presença de multinacionais em Moçambique (2010-2021)”
Citacao: L. Massingue, (2023), As manifestações da Globalização Económica nos Estados-Membros da SADC, Informando e Mudando, Maputo.
Introdução
A
globalização, na sua dimensão económica, vem se tornando cada vez mais
incontornável no Sistema Internacional (SI) desde a década de 1980 com a
Dicotomia Leste-oeste (a Guerra-Feria).
A partir dos posicionamentos de Zeca (2013) e Santos (2002), entende-se
que a globalização económica pode ser traduzida numa integração das economias
globais com uma caracteristica de suavizar as barreiras económicas e
fronteiriças para a circulação de capital, bens e serviços, criando uma
coligação entre as economias dos Estados para um ambiente flexível de
transacções financeiras e comerciais de forma interdependente. Sendo as empresas multi e
transnacionais, actores práticos da globalização económica, estas têm um papel relevante
no que concerne a difusão desta globalização ao redor do mundo, com ênfase nos
países em desenvolvimento, com destaque aos da SADC, cujos Estados-Membros são naturalmente
ricos em recursos naturais distintos de interesse de várias multinacionais de
Estados desenvolvidos que operam nas áreas extractivas de tais recursos
abundantes.
No entanto, a SADC, uma organização intergovernamental de Estados que procuram se estabelecer no SI, não foge às pretensões da globalização económica que tem tido um impacto significativo nessa região, afectando áreas como comercio internacional, Investimento Directo Estrangeiro (IDE), transferência de capital e tecnologia, entre outras. Sendo assim, o artigo em apreço visa fornecer uma discussão das manifestações da globalização económica na SADC, por meio de uma pesquisa comparativa e qualitativa. Sob suporte da teoria da interdependência das Relações Internacionais e a teoria Funcionalista, que combinadas, exploram a complexidade por de trás da questão de actores não estatais poderem materializar as relações inter-estatais em busca de interesses comuns.
A integração da SADC e suas características
A SADCC, formada em 01 de Abril de 1980 que, alguns anos
mais tarde, viria a se tornar a SADC (17 de Agosto de 1992), tem uma origem
histórica bastante significativa e foi antecedida por uma série de organizações
que culminaram com a criação dos Estados da Linha de Frente. O contexto do
apartheid na África do Sul determinou, em grande medida, a actuação externa dos
outros países da região e motivou a união desses países em torno de
organizações que visassem a coordenação de políticas contra o regime de
segregação racial e de apoio aos movimentos de libertação nacional, dentre os
quais se destacam: Angola, Botswana, Lesoto, Malawi, Moçambique, Suazilândia6,
Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué (Schutz, 2016). Tendo sido, segundo Murapa (2002)
identificados os seguintes objectivos estratégicos da SADCC:
• Reduzir a dependência
do mundo exterior, em particular da África do Sul; • Promover a auto-confiança
colectiva dos Estados-membros; • Promover e coordenar a cooperação económica
por meio de um projecto de uma abordagem orientada por sector; e • Promover uma
acção conjunta para garantir a compreensão internacional e o seu apoio prático
para a estratégia da SADCC.
Por outro lado, Murapa (2002) acredita que, com o
estabelecimento da democracia na África do Sul, em 1990, a SADCC passou a
centrar-se em questões económicas com o objectivo de desenvolver estratégias e
políticas que levassem os Estados da África Austral a emergir como um bloco
económico, resultando na SADC à 17 de Agosto de 1992 em Windhoek, na Namíbia. A
SADC é constituída pelos seguintes Estados-Membros: África do Sul, Angola,
Botswana, Comores, Essuatíni, República Democrática do Congo, Lesoto,
Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, República da
Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. Portanto, Segundo SADC (2017), os objectivos da
SADC, estipulados no artigo 5.° do Tratado da SADC (1992), são:
• Alcançar o
desenvolvimento e crescimento económico através da integração regional, aliviar
a pobreza, melhorar o padrão e qualidade de vida dos povos da África Austral e
apoiar os que são socialmente desfavorecidos; • Desenvolver valores, sistemas e
instituições políticos comuns; • Promover e defender a paz e segurança; •
Promover o desenvolvimento auto-sustentado na base da auto-suficiência
colectiva e a interdependência entre os Estados-Membros; • Conseguir a
complementariedade entre as estratégias e programas nacionais e regionais; •
Promover e optimizar o emprego produtivo e a utilização de recursos da Região;
• Conseguir a utilização sustentável dos recursos naturais e a protecção efectiva
do meio ambiente; • Reforçar e consolidar as afinidades e laços históricos,
sociais e culturais desde há muito existentes entre os povos da Região.
Sendo que a SADC
caracteriza-se por ser uma organização de integração regional de cariz
intergovernamental dedicada à cooperação e integração socioeconómica, bem como
à cooperação em matérias de política e segurança dos países da África Austral.
Preocupa-se em promover o desenvolvimento entre os seus Estados-Membros. Ela é
composta por 16 Estados-Membros. Possui um acto constituinte no qual estão
patentes os seus objectivos, e todos Estados-Membros o seguem. A SADC
caracteriza-se por uma população de quase 400 milhões e um PIB combinado de USD
683 bilhões (2021). Caracteriza-se também pelo carácter autónomo dos seus
funcionários, nomeadamente do Tribunal, Secretariado e respectivo Secretariado
Executivo, que actuam com independência relativamente aos Estados Membros, (SADC,
2021); (Veríssimo, 1998).
Crescimento Economico na SADC
Em relação à economia destes Estados, tomando como
exemplo o ano de 1999, a soma do PIB da SADC estava estimada em US$ 178, 3
biliões. As suas economias são estruturalmente muito variadas e encontram-se em
estágios variados de desenvolvimento. O PIB da África do Sul era de US$ 131
biliões, sendo, sozinho, maior que a soma do PIB de todos os outros países da
SADC juntos. Os índices de inflação também variam grandemente entre eles.
Excluindo a África do Sul, as economias dos outros 13 países da região podem
ser consideradas em desenvolvimento, (Rocha Costa, 2012). Com efeito, em 2016 o
país da região da SADC com o maior PIB foi a África do Sul com US$
294.840.648.284,11 e o país com o menor foi Seicheles com US$ 1.427.323.889,10.
Em relação ao PIB per capita de 2016, o país com o maior valor e o país
com o menor valor foram, respectivamente, Seicheles com US$ 15.075,72 e Malawi
com US$ 300,79. O país cujo PIB mais cresceu em 2016 foi a Tanzânia com um
crescimento de 6,96% e o país no qual o PIB menos cresceu foi o Eswatini com um
valor negativo de -2,22%, (Banco Mundial, 2017).
Ainda no plano económico, outras questões dificultam o
esforço integrativo, tais como a escassa complementaridade das economias da
região. Não obstante a sua riqueza substancial em matérias-primas, esta região
não tem ainda um setor industrial sólido e transversal a todos os Estados
Membros que lhe permita transformar e, consequentemente diferenciar todo o seu
potencial em bruto, maioritariamente composto por commodities7.
Actualmente, o bloco investe em políticas importantes
visando principalmente o desenvolvimento conjunto, buscando estratégias
econômicas e sociais para melhorar a inserção internacional e económica de seus
membros. Dentre esses mecanismos destacam-se o Regional Indicative Strategic
Development Plan - RISDP8 e o Strategic Indicative Plan for
the Organ on Defence, Politics and Security - SIPO, assim como diversas iniciativas de construção de
infraestrutura, como o Regional Infrastructure Development Master Plan,
e de industrialização, como a SADC Industrialization Strategy and Roadmap,
(Calish, 2018).
Segundo SADC (2021, p01):
O crescimento económico
na região contraiu 4,8% em 2020, abaixo do crescimento de 2,1% registado em
2019. A inflação anual da região da SADC aumentou para uma média de 49,6 por
cento em 2020 de 16,4 por cento em 2019, em grande parte devido ao aumento das
pressões inflacionárias no Zimbabué. A inflação média excluindo o Zimbábue foi
em média de 6,4% em 2020. O déficit fiscal se deteriorou de 3,0% do PIB
em 2019 para 7,3% do PIB em 2020. A dívida pública aumentou de 56,3% do PIB em
2019 para 67,1% do PIB em 2020. O saldo em conta corrente da região como
proporção do PIB passa de um déficit médio de 4,2% em 2019 para um déficit
médio de 4,7% em 2020. As reservas internacionais da SADC aumentaram para 5,9
meses de cobertura de importação em 2020 de 5,3 meses de cobertura de
importação em 2019 como resultado da demanda moderada. O crescimento global em
2020 contraiu 3,3% em relação a um crescimento de 2,9% em 2019, em grande parte
impulsionado pela queda nos preços das commodities, política comercial
incerteza, escalada das tensões comerciais e aumento da dívida.
O gráfico abaixo ilustra a evolução do PIB real e da
inflação na região da SADC como um todo, desde o ano de 2009 à 2021. O gráfico
sugere que no ano de 2020 o PIB reduziu ao passo que a inflação aumentou, o que
constitui um desafio para as economias dos Estados-Membros.
Gráfico 1:
PIB real e inflação.
Fonte: Estados-Membros Abril, 2021 e FMI WEO Abril 2021
via SADC 2021.
A globalização económica na SADC
A globalização oferece mais oportunidades para criar ou
expandir a riqueza, adquirir conhecimentos e competências, e melhorar o acesso
aos bens e serviços nos blocos regionais. Apresenta também várias ameaças,
considerando que um bloco regional como a SADC tem hoje de competir globalmente
para recursos como finanças para investimento e mercados. No entanto, os países
avançados, que, em muitos aspectos, controlam ou exercem uma grande influência
sobre as forças da globalização (especialmente através das suas empresass
multinacionais), têm uma vantagem desproporcional em relação ao mundo em
desenvolvimento, incluindo a SADC. A SADC enfrenta ameaças, mas também
oportunidades decorrentes da globalização. Se tomarmos a globalização como
sendo interacções complexas em rápido crescimento entre as sociedades,
culturas, instituições e indivíduos a nível global, então, é um fenómeno
associado ao crescimento e à transformação do comércio, investimento, finanças,
tecnologia, valores sociais, mudanças culturais, políticas e outras sociais com
consequências profundas na integração regional, (Nieuwkerk via SADC, 2012).
Todavia, Nunes (2020), Lopes (2020) e Valá (2017) via
Valá (2021) trazem uma visão um tanto quanto peculiar ao afirmarem que se a
África quer progredir e atingir um nível de vida que se assiste hoje em vários
países ocidentais e asiáticos, os países africanos devem abrir-se ao comércio
internacional, garantindo a iniciativa e propriedade privadas, assegurar a
previsibilidade e a estabilidade legislativa e fiscal, fortalecer as
instituições económicas e desenvolvimentistas, manter a segurança jurídica e o
primado da lei. Quanto à SADC, pode-se dizer que a globalização económica nesta
região, manifesta-se através da dependência externa destes Estados em doações,
financiamentos e outros canais de cooperação com seus parceiros, principalmente
da União Europeia e da China que são os seus maiores parceiros económicos.
Portanto, Nieuwkerk (2012), aponta que para responder aos desafios de um mundo
em globalização, inseguro e desigual, a SADC deverá prestar uma maior atenção à
operacionalização do seu Protocolo do Órgão (juntamente com o SIPO).
Entretanto, Kassotche (1999), defende que a globalização
destrói a soberania fazendo com que os governos nacionais pareçam desprovidos
de poder em face das tendências globais e isto desvia as tentativas
governamentais de controlar inteiramente a sua economia. Voltando para as
companhias transnacionais, a principal crítica é a de que são raras as
companhias transnacionais genuínas. Actualmente, o mundo vive acorrentado à
globalização económica e governação neoliberais, forças que diminuem a
capacidade do Estado contemporâneo de diminuir os índices de desigualdade
social, corrupção e desemprego, males que afectam profundamente a participação
democrática e ao mesmo tempo baixam os níveis de confiança das instituições e,
por via disso, prejudicam a legitimidade dos dirigentes ou representantes do
próprio Estado, (Markel, 2013) via (Jafar, 2020).
De certa forma, a globalização económica acabou se tornando um fenómeno dificilmente evitável por parte dos Estados em desenvolvimento como os da SADC, pois o IDE9 é uma das estratégias mais usadas por estes Estados na sua busca pelo desenvolvimento. Por isso, é crucial a abertura à globalização em prol do desenvolvimento e crescimento com estratégias de maximização dos ganhos advindos dessa globalização. A África do Sul por exemplo, destaca-se como um Estado propulsor da globalização económica na região da SADC através das suas grandes empresas multinacionais como a Mobile Telephone Network Limited (MTN) e a Telkom, em telecomunicações; Sasol, em petroquímica; Anglo Gold e Gold Fields, em mineração; Nasper, no setor de comunicação; Bivest, serviços diversos para empresas; Datatec, em tecnologia da informação; e Barloworld, serviços diversos, entre outras, possuem significativos investimentos no continente africano e são, em muitos países, os principais fornecedores de infraestrutura e serviços em suas respectivas áreas.
Por outro lado, outro factor que sugere a prevalência da
globalização económica na região da SADC é a cooperação com a China pois a
política tornar-se global da China, catapultou o investimento estrangeiro chinês
em busca de novos mercados. Em 2011, o comércio entre a China e África atingiu
US$ 160 bilhões e os investimentos totalizaram mais de US$ 13 bilhões. A China
hoje é o maior parceiro comercial da África. Mais de 2000 empresas Chinesas
(SOEs, empresas mistas, empresas privadas e pequenas e médias empresas)
estabeleceram negócios em África. O FOCAC10 jogou o seu papel para a
facilitação dessas relações comerciais, (Nieuwkerk via SADC, 2012).
A implantação e contribuição das maiores multinacionais
extrativas nos Estados-membros da SADC
A África Austral tem registado um aumento da produção de
empresas multinacionais da área extractiva desde a década 2000 á 2010 com a
descoberta de commodities como petróleo, gás, ouro e diamantes. Este
fenómeno relaciona-se com a expansão da globalização económica no mundo. Estas
multinacionais na sua maioria actuam na área de extracção de petróleo e gás,
que constituem os commodities que quase 60% dos Estados africanos
baseiam as suas maiores exportações, (Unctad, 2022). Na tabela abaixo
ilustram-se os dados referentes à implantação e contribuição das maiores
empresas multinacionais extractivas nos Estados-Membros da SADC, com excepção
de países como Comores, Essuatini, Maurícias e Seychelles que não detêm
recursos naturais de interesse das corporações multinacionais em análise.
Tabela 1: Dados referentes à implantação e contribuição das multinacionais extrativas mais contribuintes nos Estados-Membros da SADC.
Fonte: Elaboração própria com base na compilação dos seguintes
autores: De Beers (2017); Equinor. (S/d); Gem Diamonds (2018); Mundo (2021);
AFRODAD (2013); Anglo American (2020); Anglo American (2021); De Beers (2015);
De Beers (2017); First Quantum Minerals (2021); Glencore (2020); Rio Tinto
(2021); Sasol (2019).
A tabela cima, evidencia que em termos de recepção de
IDE, o Botswana é o país que mais recebeu investimento no período de 2010 á
2021, a De Beers lidera com um pagamento de 6.9 bilhões de dólares americanos
para o capital de investmento apenas no ano de 2014 ao governo do Botswana. As
actividades da multinacional sul africana De Beers renderam no mesmo ano a
maior quantia em royalties pagos ao governo de Botswana em USD 2.2 bilhões. No
indicador da empregabilidade lidera a multinacional sul africana Sasol em
Moçambique, mantendo anualmente 36 506 empregos, divididos entre permanentes e
temporários, o que aumenta significativamente o PIB moçambicano. A África do
Sul é o país que mais recebeu royalties neste grupo, 6.1 bilhões de randes só
em 2016, fruto da De Beers. No investimento social destaca-se a multinacional
Anglo American que investiu só em 2020, USD 259.900 milhões para projectos e
programas sociais na Namíbia. Em contraposição, destaca-se o insucesso de
Malawi por meio das actividades da multinacional Paladin que foi contestada por
não ter contribuído significativamente no Malawi no período de 2009 até 2013,
tendo causado constrangimentos para a população reassentada na área da mina de
urânio e não ter pago imposto algum para o governo malawiano nesse período.
Repare-se que, esses dados demonstram um incremento
substancial da globalização económica na região da SADC, visto que o poder de
decisão dos Estados em matérias de investimentos, crescimento e desenvolvimento
económico está sendo transferido paulatinamente para essas organizações
multinacionais. Para a SADC como um todo isso tem implicações, podendo
influenciar o superavit ou deficit do PIB geral da integração e
podendo também incidir sobre o estado da indústria da SADC. Deste modo, estas
manifestações da globalização económica na SADC por meio das multinacionais
representam a fase da nova ordem mundial ou globalização recente que nasce em
1989.
Conclusões
Em suma, no escopo deste artigo respondeu-se à questão referente a natureza das diferentes manifestações da globalização económica nos Estados-Membros da SADC. Onde pôde-se observar que a globalização económica se manifesta de forma comum em todos Estados-Membros da SADC, por meio do IDE de muitos Estados do norte atraídos pela riqueza em inúmeros recursos naturais da África Austral. Pode-se dizer que pela abertura dos mercados permitida pela globalização económica, essa região se tornou um enorme alvo da implantação de empresas multinacionais que por meio das suas actividades extractivas foram importantes activos no processo de crescimento económico de muitos países desta região, empresas essas que encontram abrigo sob a facilidade e flexibilidade de um capitalismo corporativo trazido pela globalização económica.
Das empresas
multinacionais da área extractiva mais contribuintes para o PIB dos
Estados-Membros da SADC selecionadas destacou-se a multinacional De Beers que
por meio do seu investimento tornou o Botswana no país que mais recebeu
investimento no período de 2010 à 2021, e outras histórias de sucesso, sem
desconsiderar as de insucesso como o caso da multinacional Paladin que não
contribuiu desejavelmente no Malawi no seu período de exploração 2009-2013. Discutiram-se
também as características da integração da SADC, tendo-se constatado que SADC é
a evolução de meras conferências de coordenação de desenvolvimento da África
Austral, veio a firmar-se como Organização de Integração Regional em Agosto de
1992 em Windhoek, cujos objectivos comuns visam o desenvolvimento e crescimento
económico, sustentabilidade e promoção de paz, regida pelo instituto da
intergovernabilidade, a SADC. Constatou-se que o desenvolvimento da SADC
enfrenta dificuldades de integração devido ao défice de complementaridade das economias
da região.
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