LAGO NIASSA, EVOLUÇÃO DA REPRESENTAÇÃO AMBIENTAL DESDE 1975


Artigo escrito por Amade Casimiro Nacir[1]

Tabela de conteúdos


I.                   INTRODUÇÃO

1.      Tema

Lago Niassa, evolução da representação ambiental desde 1975.

2.      Contextualização e justificativa

A região do lago Niassa é rica tanto culturalmente assim que ambientalmente[2]. O lago Niassa se localiza entre três países[3] e é também conhecido como lago Malawi. Existem populações de hábitos diferentes habitando nas redondezas do lago. São populações de hábitos diferentes mais com um elemento em comum, entre outros, o lago Niassa. Ademais, o lago Niassa é ao mesmo tempo uma fonte de renda e alimentação, através da pesca e comércio; mais também é um instrumento cultural e ambiental.


Figura 1: Localização do lago Niassa

Em 1975, Moçambique torna-se independente e o modo de vida da população muda. Muda também o acesso aos recursos matérias e abstratos. Com o desenvolvimento económico e cultural, incluindo a vontade de fazer o desenvolvimento sustentável por parte do Estado, a ideia que a população tem sobre o lago Niassa, sua perceção ambiental, não continua a mesma.

 Adicionalmente, o lago Niassa é também utilizado pelo Malawi e pela Tanzânia. Não obstante, neste trabalho concentramo-nos ao lado moçambicano do lago Niassa, especificamente o distrito do Lago, vila de Metangula. Em fim, importa mencionar que o Malawi tem frequentemente reivindicado para si porções do lago Niassa pertencentes a Tanzânia e por vezes a Moçambique. Assim, todos estes aspectos estão interconectados e procuramos lhes descrever e compreender num quadro de evolução histórico-ambiental.

3.      Problematização

Nos encontramos em um mundo que constantemente regista fenómenos relacionados com as mudanças climáticas, tal mundo qual o lago Niassa se inscreve. Por um lado, as zonas costeiras são susceptíveis de sofrer mais pelos impactos negativos das mudanças climáticas que outras regiões (Kane et al, 2014), exemplos de tais impactos são as inundações ou aumentação da temperatura média. Entretanto, os impactos de tais mudanças não são os mesmos que se registaram dez anos atras, vinte, trinta ou quarenta anos atrás. Isto é, as mudanças climáticas exigem uma mudança de hábitos, de comportamentos, para lhes fazer face, pois elas não restam estáticas – são mudanças. Qual é então a ligação entre as mudanças climáticas e a representação ambiental do lago Niassa?

Por outro lado, a utilização do lago Niassa, seja como fonte de renda, seja como instrumento turístico tem mudado ao curso do tempo enquanto o lago Niassa, como aspecto físico e material não evolui. Ainda, a utilização do lago Niassa é multidimensional e se apenas uma dimensão é explorada em demasia, por exemplo a económica, existe o risco de excluir as outras dimensões, por exemplo a cultural ou espiritual. O lago Niassa é um, nossas necessidades são várias.  Como essas dimensões se interconectam?

Todavia, poderão as mudanças climáticas e a utilização do lago Niassa ajudar-nos a perceber a evolução da representação ambiental sobre o segundo? Partindo do postulado que o meio ambiente é interconectado primeiro as mudanças climáticas e seguidamente a utilização dos recursos naturais pelo homem, para o presente caso, o lago Niassa, indagamo-nos: como é que a relação entre as mudanças climáticas e a utilização do lago Niassa acompanharam a evolução da representação ambiental do lago Niassa desde 1975?

4.      Objectivos

Compreender a evolução da representação ambiental sobre o lago Niassa desde 1975.
a)      Identificar a perceção ambiental sobre o lago Niassa.
b)      Estudar as práticas ambientais com relação ao lago Niassa desde 1975.

5.      Hipóteses

A representação ambiental sobre o lago Niassa tem evoluído em função da percepção e das práticas ambientais que também evoluem ao longo do tempo
a)      A forma pela qual nos apercebemos do ambiente mudou depois de 1975 como resultado das mudanças climáticas.
b)      As práticas ambientais mudaram em resultado das mudanças culturais e económicas.

6.      Metodologia

Para a realização do presente artigo, usou-se a metodologia qualitativa. Usou-se também o método hipotético-dedutivo, considerando que a hipótese de inicio guio-nos durante o estudo. Ainda, usou-se a os métodos monográfico e funcionalista e as técnicas de documentação directa e documentação indirecta (pesquisa documental).
Não se abordará exaustivamente acerca da metodologia. Entretanto, Lakatos e Markoni (2003 :107) consideram que frequentemente, dentre outras características, o método monográfico consiste em fazer generalizações. Mesmo que não se objectiva fazer generalizações através deste estudo, generalizações continuam uma aspecto inerente as Ciências Socias. As técnicas e métodos aplicados neste estudo permitem-nos de estudar especificamente os grupos (de populações e entidades) presentes no lago Niassa além de recolher informações de forma diversificada.

7.      Estrutura do artigo

O presente trabalho está organizado em quatro partes principais: introdução, desenvolvimento, conclusão e referencias bibliográficas. Primeiramente, apresenta-se o tema, a contextualização, o objectivo que se pretende alcançar, as questões de pesquisa e consequente hipótese, a metodologia e a estrutura do trabalho; a introdução.
Seguidamente, desenvolve-se o que se mencionou na introdução. Aqui, existem quatro subpartes: ligação entre agricultura e o dualismo cultura-natureza; territorialização do Estado; turismo; e, sacralização do lago.
Ademais, a terceira parte é reservada a conclusão onde resume-se a interpretação final do trabalho e possibilidades de exploração continua de temas relacionados. Faz-se também a avaliação sobre o alcance dos objectivos, a resposta das questões levantadas, etc. Finalmente, tem-se as referências bibliográficas, onde mostra-se as obras que auxiliaram a elaboração do artigo.

O presente artigo procura compreender a representação ambiental do lago Niassa, e não se pode obter tal compreensão sem a priori compreender qual é a percepção que existe sobre o ambiente. Ainda, as práticas ambientais figuram-se também importantes para obter uma compreensão da representação ambiental. Assim, não se vai separar esses elementos, pois estão interconectados, correlacionados
Adicionalmente, o conceito de meio ambiente é ao mesmo tempo uma definição social, e também diferenciado segundo as escalas (David et Ducret, 1998). De tal forma, compreende-se que o conceito que se tem sobre meio ambiente acerca do lago Niassa pode diferenciar-se com relação aos existentes em outros locais, com referência ao mesmo elemento natural.

1.      Qual relação entre agricultura e o dualismo natureza-cultura

Um aspecto importante possível de observar no lago Niassa é a utilização da parte costeira como um espaço para fazer agricultura. No começo da década 2000, observa-se que alguma parte da zona costeira da vila de Metanguma, no bairro de Sanjala, era usada como local de produção de comida em pequena escala. Foi assim desde há algumas décadas, logo após a descolonização. A população tomou controle da terra.
Existiam alimentos como tomate, alface, couves, e outros legumes. Esses produtos foram utilizados como uma fonte, seja de renda, seja de alimentação, para certas famílias, considerando que os excedentes de produção eram dedicados para venda. Esta agricultura de pequena escala permitia uma troca. Uma troca no sentido literal do termo, isso é, troca de alimentos – alface por tomate, cebola por couve, etc; mas também uma troca no sentido afectivo do termo, no sentido em que existia uma ligação entre as famílias, através da agricultura, por meio do cultivo as famílias conversavam, existia um mecanismo de comunicação qual transforma-se numa ligação social, numa coesão social.

Contudo, em 2008/2009 a prática agrícola em Sanjala não continuava a mesma. Isto é, o local onde se praticava a agricultura, não existia mais. Seja por causa das mudanças climáticas, seja pelo desenvolvimento natural do lago Niassa, o nível costeiro aumentara no espaço de uma década. A água ocupou o espaço onde fazia-se agricultura. A actividade agrícola não é mais possível. Mudou-se de práticas porque o lago Niassa não continua o mesmo. A actividade agrícola, parte da cultura vai ser repensada, pois a natureza mudou.

2.      A territorialização do Estado, o espaço da pesca e a percepção de ameaça

Em 1975, o poder do Estado moçambicano não estava composto de territorialidade como o está actualmente. Isto é, existiam espaços onde a população não sabia que existia a entidade estatal[4]. Mas, com o advento do desenvolvimento e a preocupação de consolidar o poder do estado, a existência de zonas de conflito com o Malawi, vemos a aparição de novas medidas aplicadas pelo Estado e que por vezes são diametralmente opostas as vontades da população. Exemplos são, a fiscalização do lago, interdição de pescar em determinados locais, etc.

Peguemos uma parte da população que estava habituada a fazer a pesca de acordo com sua vontade, sem preocupar-se com barcos que fazem a fiscalização impedindo-os de circularem em determinadas regiões. Eles tinham um comportamento característico à eles – pescar à vontade, pescar sem algum controle exterior. Entretanto, de um dia para o outro os pescadores devem mudar de comportamento, como resultado da fiscalização. O lago não é o mesmo lugar que eles conheceram anteriormente, em meados e finais da década 70. Não se repara para o lago como reparou-se anteriormente. Mas o lago não mudou. As práticas dos pescadores, essas sim mudaram, mesmo que tal mudança ocorrera por força de um autor externo aos pescadores – Estado. Veja-se as imagens seguintes:

A primeira foto mostra parte da equipa que coordena a preservação do lago Niassa desde 2011. A pergunta que se faz é, onde estão os pescadores? Qual é o sentido de representação que a população tem sobre esses actores «externos» que vem de outra parte para lhes informar de forma performativa que «devem pescar assim!»? Não discutimos a intenção, mais a consequência do acto.


A segunda foto mostra o presidente da república, Filipe Jacinto Nysi, conduzindo um barco de fiscalização. Vê-se a operacionalização dos objectivos de territorialização, eventualmente, de desenvolvimento sustentável[5]. Como esses objectivos afectam a população, que pela primeira vez vê barcos estatais que não estavam presentes no lago durante boa parte de suas vidas?

A presença do Estado muda a relação que a população mantem com a natureza, o lago Niassa. Muda algumas representações culturais. Pode-se mesmo afirmar: existe uma dicotomia entre os interesses da população e interesses do Estado. Algo um tanto quanto paradoxal para os autóctones[6] do lago Niassa, se considerar-se que o objectivo do Estado é de defender os interesses da população, visto que não existe Estado sem população. Mas como explicar para a população que, agora «vocês não podem pescar naquele lugar, porque aquele lugar é território do Malawi, da Tanzânia»? Ou mesmo, que não se pode pescar pois os peixes precisam reproduzir-se? A população não vê o Malawi, a Tanzânia, ela vê o lago Niassa. Como explicar que se faz a fiscalização com o objectivo de preservar interesses moçambicanos, consequentemente da população? Como explicar que a fiscalização pode ajudar-nos a ser sustentáveis?

A população é instintiva, a população quer alimentação, pesca. A população não quer, não pode mudar de valores, de costumes, em curto espaço de tempo. Eventualmente a evolução da representação ambiental deve ser seguida por uma comunicação entre o Estado e a população. Mas como fazer? Partilhando a informação, estudando as práticas populares? Continua uma resposta de terreno. Uma resposta que não existe de forma discursiva.

3.      O turismo como forma de desigualdade ambiental?


Figure 2 : Complexo turístico na costa do lago Niassa, distrito do Lago.

Vendo a imagem acima, talvez nos venha o desejo de lha contemplar pessoalmente. Talvez não. Mas para quem queira materializar tal contemplação, o dinheiro se impõe como uma necessidade. Destarte esse complexo turístico é luxuoso e encontra-se distante da vila sede do distrito do Lago, Metangula. Metangula é a região com maior desnsidade populacional em todo distrito do lago. Para a população que habita próximo deste complexo o sentimento de exclusão é constante. A representação do lago é de um lugar que é melhor aproveitado por aqueles que possuem dinheiro.

Complexos deste tipo, de luxo, não são acessíveis para toda população. Primeiramente, a distância relativa as cidades e vilas próximas é um limite (Metangula, Lichinga, Nampula, etc). Segundamente mesmo para quem habita ao lado de tal complexo, o preço se impõe como limite. Para uma comunidade de pescadores, agricultores e funcionários de baixa renda os preços são relativamente altos. Importa notar que não se trata de considerar o que é bom ou não. Trata-se de mostrar como todos esses aspectos podem influenciar a representação ambiental sobre o lago Niassa. Como é que a população considera o lago Niassa. Entretanto existe parte da população que vê a presença de complexos turísticos do género com prazer, pois o contacto com pessoas do exterior lhes faz bem. Contudo, qualquer que seja a diferença que existe, percebe-se que a representação ambiental, antes de ser um fenómeno de grupo, uma ideia partilhada, ela é relacionada ao individuo.

 

4.      A sacralização e o lago como uma plataforma de transporte

Perguntamo-nos frequentemente sobre o papel da natureza, sobre o papel dos elementos da natureza, sobre o papel dos lagos na vida quotidiana do ser humano. Compreende-se adicionalmente que apenas um elemento natural possa ter varias funções, e isso não é diferente para o lago Niassa. Isto é, dentre outras representações que existem sobre o lago Niassa, sua função, existe a representação do lago como um lugar sagrado, um lugar aonde pode-se lavar o espirito.

Tal representação surge graças ao estado de pureza da agua, graças a qualidade de limpo que se dá ao lago. A população olha para o lago como um lugar onde pode-se ir, mergulhar e voltar melhor, se tratar, se curar. Entretanto, o lago é também um lugar onde barcos circulam, barcos que poluem a agua. Em 1975 não era assim. E essa circulação de barcos aumenta, assim que a relação económica e cultural entre Moçambique e Malawi, entre Moçambique e Tanzânia, se desenvolve. Sabe-se que os barcos poluem o lago e ademais, tem-se uma representação dos barcos como sujos. Perguntamo-nos então, como continuar a ter o lago como um lugar sagrado, estando ele a ser poluído?
 
Figure 3 Barco circulando no lago Niassa.

Todavia, não se pode olhar com negligencia o facto de que ainda existem locais limpos, intocáveis, não poluídos. Existem os dois lados. Mas o aspecto de fundo é a mudança que ocorre para quem habita aos locais próximos à circulação dos barcos, navios eventualmente. Para quem habita em Metangula. O barrulho, o movimento e tudo que os barcos trazem muda a ideia do lago como um espaço limpo, um espaço sagrado.

III.             GENERALIZAÇÕES   

Ao fim do artigo, consolidamos uma ideia: não se pode separar a cultura da natureza estudando o lago Niassa. Falsificamos esta dicotomia. Tudo que a população faz com relação ao lago é parte de uma cultura que é intrínseca ao lago, elemento natural. O lago não é um elemento externo a vida da população. De seguida, alcançou-se o objectivo de compreender a evolução da representação ambiental do lago Niassa, pois percebe-se que em 1975 o lago estava “virgem” de navegação por barcos motorizados (excluindo os militares, pertencentes à base naval do lago), por exemplo, mas actualmente existem vários barcos em circulação sobre o lago. E essa mudança, essa evolução, essa introdução de um objecto não humano, barco, em um espaço ao mesmo tempo humano e não humano, o lago Niassa, muda a representação que os humanos, autóctones, tem sobre o ambiente, a natureza. Muda a resposta sobre «para que serve o ambiente?».

Ainda, foi possível identificar algumas práticas ambientais – agricultura, pesca, turismo, etc. – e também a percepção sobre o ambiente. Assim, validou-se nossa hipótese de inicio segundo a qual «a representação ambiental sobre o lago Niassa tem evoluído em função da percepção e de práticas ambientais que também evoluem ao longo do tempo». Esta validação foi possível na medida que se compreendeu que certas perceções existentes sobre o ambiente mudaram porque as práticas ambientais[7] mudaram ao curso do tempo. Por exemplo, a ideia que o lago existe para servir as necessidades da população a qualquer custo, através da pesca, muda quando se cria a zona de proteção.

Algumas dessas mudanças não aconteceram por vontade da população; houve imposição por actores “externos”. Ainda sobre o exemplo da zona de proteção, foi o Estado – actor externo para a realidade dos autóctones – que impos a criação da zona de proteção. Este aspecto nos informa que é difícil isolar a relação natureza-cultura a uma escala pequena, local; e também de isolar os diferentes actores. Existe sempre uma relação entre as escalas, entre os actores.

Compreende-se também, por exemplo, que a dicotomia natureza-cultura permite um entrelaçamento do que Phillipe Descola chama[8] das quatro ontologias, sendo elas, animismo, analogismo, totemismo e naturalismo. Nota-se que em certos períodos, a população tem uma representação do lago como um elemento não humano, mas que está em interação com elementos humanos, algo transcendental. Ainda, existem períodos quais o lago Niassa representa uma descontinuidade física e interior das características humanas. Ademais, existem percepções sobre o lago Niassa como uma fonte de identidade, logo, como uma continuidade das características humanas. Compreende-se então que um elemento natural como lago Niassa pode criar vários tipos de representações ambientais, em função das práticas da população, mas também da percepção dessa mesma população.

Esta dicotomia se mostra falsa quando estudamos o lago Niassa, pois a vida da população conjuga a natureza e a cultura em um aspecto congruente, não existe uma disjunção. Tal como Cronon, Miles et Gitlin[9] remarcaram em um trabalho sobre o oeste americano, os diferentes elementos da vida social são interconectados ao ambiente. Ainda, o ambiente é também um desses elementos. Outra dicotomia que desparece é a do pastoralismo arcadiano-pastoralismo cristão, porque se de um lado existe parte da população que pensa que a natureza, lago Niassa, não deve ser modificada pelo homem, de outro lado, existe parte da população que percebe que a natureza, lago Niassa, existe para ser modificada pelo homem.

Finalmente, é importante notar que não foi explorado no presente artigo tudo que existe no campo da possibilidade da historia ambiental sobe o lago Niassa. Fez-se uma parte de um conjunto vasto. Sujeitos como, ralação entre a população moçambicana e população malawiana e tanzaniana à volta do lago Niassa; historia da pesca e seus impactos sobre o ambiente; relação entre a população autóctone e o governo; por exemplo, são férteis para serem estudados, entre outros.

IV.             REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1.      CRONON, W., MILES, G., et GITLIN, J., (1992) Under an open sky: rethinking america’s western past, WW Norton & Company, New York/London?
2.      DAVID, J., et DUCRET, B., (1998), Environnement, représentations et géographie, In: L'information géographique, volume 62, n°2, 1998. pp. 85-91.
3.      DESCOLA, P., (2013), Beyond Nature and Culture, (translated by Janet Lloyd), The University of Chicago Press.
4.      KANE, I.O., et al (2014), Communicating risk through DSS design: vulnerability, resilience and the design of DSS’s cognitive pathways, Coastal Engineering, en revision, 2014.
5.      MARCONI M. A., et LAKATOS E. M., (2003), Fundamentos de metodologia científica, 5a edição, Atlas editora, São Paulo.
6.      OVERBEEK, W., (2010), The Expansion of Tree Monocultures in Mozambique. Impacts on Local Peasant Communities in the Province of Niassa, a field report, (translated from Portuguese by Gertie Rutten and Valerie Dee) World Rainforest Movement, ISBN: 978-9974-8030-8-4.



[1]Mestrando em Ciências Sociais – Transição para Sustentabilidade na Universidade Paris Saclay (Universidade de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines e Universidade Paris Sud); licenciado em Relações Internacionais e Diplomacia pelo Instituto Superior de Relações Internacionais, Maputo. Blogger para informandoemudando.
[2] Usamos neste trabalho, a palavra ambiente e natureza indisctintivamente para representar tudo o que não foi feito pelo homem.
[3] Moçambique, Malawi e Tanzânia.
[4] Eventualmente ainda existam locais com tais características.
[5] A partir do momento em que se vai preservar os recursos ameaçados de extinção e usar o lago de forma sustentável.
[6] População nativa.
[7] Seja por causa das mudanças climáticas, seja por causa das mudanças culturais e socioeconómicos.
[8] No livro “beyond nature and culture ».
[9] Cronon, W., Miles, G., et Gitlin, J., (1992) Under an open sky: rethinking america’s western past.

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